Literatura de Cordel
Literatura de Cordel é um
gênero de poesia popular impressa originalmente em folhetos. Chegou ao Brasil
por meio dos portugueses há mais de 200 anos e, hoje, faz parte principalmente
da cultura dos habitantes da Região Nordeste do nosso País. As histórias são
escritas em forma rimada, baseadas em relatos orais e contam casos de
personagens presentes no cotidiano ou imaginário dos nordestinos. Os temas das
histórias podem variar entre: amor, política, religião, notícias, lendas e
fatos engraçados do dia a dia. Os folhetos dobrados se transformam em livrinhos
que são pendurados em cordas ou barbantes para serem vendidos em feiras ou nas
ruas. Os cordelistas recitam os versos de forma melodiosa e cadenciada,
acompanhados ou não de viola, ou fazem também leituras ou declamações muito
empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores. Veja no texto
de Francisco Ferreira Filho Diniz uma definição para
este tipo de Literatura:
É história contada em versos
Em estrofes a rimar,
Escrita em papel comum
Feita pra ler ou cantar
Os folhetos de cordel
Nas feiras eram vendidos
Pendurados num cordão
Falando do acontecido,
De amor, luta e mistério,
De fé e do desassistido.
Nas feiras eram vendidos
Pendurados num cordão
Falando do acontecido,
De amor, luta e mistério,
De fé e do desassistido.
A minha literatura
De cordel é reflexão
Sobre a questão social
E orienta o cidadão
A valorizar a cultura
E também a educação.
De cordel é reflexão
Sobre a questão social
E orienta o cidadão
A valorizar a cultura
E também a educação.
Mas trata de outros temas:
Da luta do bem contra o mal,
Da crença do nosso povo,
Do hilário, coisa e tal
E você acha nas bancas
Por apenas um real.
Da luta do bem contra o mal,
Da crença do nosso povo,
Do hilário, coisa e tal
E você acha nas bancas
Por apenas um real.
Nasceu numa tribo uma indiazinha de uma beleza intensa e pele branca. Ela era diferente e os índios achavam que ela era protegida de Tupã. Mani era alegre e muito feliz.
Mas um dia adoeceu e morreu. Ela foi enterrada ali perto. E todos os índios choravam sobre sua sepultura. Naquela úmida terra nasceu uma raiz marrom por fora e por dentro branca.
Os índios extraíram a raiz e fizeram comida e bebida. Eles achavam que era milagre de Mani. Essa raiz foi chamada de Mandioca.
A lenda da mandioca
A tribo inteira ficou surpresa quando nasceu Mani. Não tinha a pele bronzeada como as demais índias. E sabe por quê? Porque o cacique tivera um sonho que lhe revelara ser Mani dádiva sublime por descender de Tupã .
Os dias corriam calmos, sem guerras de outra pertubação. Mas Mani adoeceu, e morreu. Toda a tribo chorou a morte da protegida de Tupã, que foi sepultada num jardim.
Mani ficara gravada na mente dos índios que todos os dias visitavam a sepultura.
Tempo depois, durante a primavera, nasceu uma planta desconhecida sobre a sepultura de Mani. Certo que era um milagre de Tupã, os índios cavaram e acharam várias raízes.
Foi assim que nasceu a (manioca) – hoje, mandioca! Significa corpo de Mani.
A lenda da mandioca
A tribo inteira ficara surpresa quando nasceu Mani. Era muito banquinha e de beleza incomparável.
Embora não tivesse a pele bronzeada como as demais índias, todos gostavam de Mani. E sabem por quê? Porque o cacique tivera um sonho que lhe revelara ser Mani dádiva sublime por descender de Tupã.
Os dias corriam calmos na tribo, sem guerras ou outra perturbação qualquer. Mas foi num desse dias que Mani adoeceu. Morreu pouco depois. Toda a tribo chorou a morte da protegida de Tupã, que foi sepultada num jardim.
Mani ficara tão profundamente gravada na mente dos índios, que todos os dias eles visitavam sua sepultura. E tanto choravam, que a terra que cobria o corpo de Mani estava sempre umedecida. E, dessa terra, brotou uma raiz escura por fora e branquinha por dentro – a nossa mandioca!
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Notícia
Acredite se quiser....
Você tem medo de barata? Já viu alguma desse tamanho? Precisaria de uma sandália gigante para matar essa, não é? O animal grotesco encontrado por um funcionário do Serviço Autônomo de Abastecimento e Esgoto (Saae), em Sorocaba - São Paulo. Ao entrar em uma boca-de-lobo para manutenção da rede de saneamento do município, o funcionário foi mordido pela “baratona”. O rasgo foi tão grande, que a vítima precisou levar 3 pontos na perna. O animal, que mede aproximadamente 60 cm e pesa cerca de 5kg, foi encaminhado ao zoológico Quinzinho de Barros para estudo científicos. Entretanto, a bióloga Cristina Serejo afirma que este bicho não tem nada a ver com uma barata. Ele existe sim e seu nome científico é bathynomus giganteus. Trata-se de um crustáceo e "está mais próximo dos tatuzinhos do jardim" do que de uma barata, segundo a estudiosa. Portanto: barata gigante de Sorocaba não existe! É mentira! Não acredite em tudo que circula na internet.